quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Descobrindo novas praias


Eu já falei muito de praias aqui no blog (vide esse post, esse, esse, esse e esse). Se bem que na minha busca agora percebi que podia ter falado mais… rs
Anyway, ontem fomos explorar uma praia nova ao sul de Sydney, no bairro de Tirroul. Na verdade esse bairro não faz parte da grande Sydney mas sim da cidade de Wollongong. Como nós moramos no Shire, na parte sul de Sydney, são só 30 minutos de carro até Tirroul. O trajeto até lá já é um espetáculo e gostei muito da cidade e da praia. Como estava muito quente e o sol a pino (mesmo sendo 3 da tarde) não conseguimos ir com o Lucas para a areia, então ficamos com ele no extenso gramado em frente a praia.

A praia em si tem 1 quilometro de extensão, tem vários “lagos” de água formando na areia (o que é ótimo para crianças pequenas), tem uma piscina pública e um enorme parque em frente, com um extenso gramado e um grande playground para crianças. Uma pena que o playground não tinha cobertura, então o sol forte nos impediu de levar o Lucas lá.

Na praia em si não vi nenhum café, mas é só andar 2 quarteirões até a rua principal que tem vários cafés, inclusive um com comida mais natural onde comprei um sanduíche e salada de frutas pro Lucas. Nessa mesma rua principal tem também 2 supermercados e uma loja de frutas e legumes, então dá tranquilamente pra comprar a comida lá e fazer uma “farofa” na praia.

Dessa vez só ficamos pouco menos de 2 horas por lá, mas definitivamente queremos voltar pra aproveitar melhor o local.
Seguem algumas fotos (que peguei da internet porque acabamos só fazendo vídeos por lá):






segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Festa infantil – opções de locais em Sydney


Continuando o assunto do post anterior, no fim de semana que passou fomos na última (ufa!) festa de criança do ano. Como eu já comentei foi uma maratona de festas nos últimos 3 meses, a maioria de 1 ano. Dessa vez os aniversariantes eram maiores (irmãos de 2 e 5 anos) e a festa foi num playland, algo mais próximo das casas de festas no Brasil, mas com algumas diferenças.
O local da festa foi o Little Rascals no bairro de Brookvale. Funciona assim: vc aluga o espaço por 3 horas por $600, com direito a levar até 60 crianças. Esse valor inclui poucas coisas como fairy bread (não consigo gostar dessa tradição nojenta de festa infantil: servir pão com manteiga e granulado colorido em cima pras crianças), pipoca, 2 pratos a escolher (entre mini pizza, sanduíche, batata frita, etc), água e decoração de balões, mas vc pode comprar mais comida por fora. Na festa que eu fui ontem tinha só água, um prato de frutas, e essas opções acima. No site diz que não pode levar comida de fora (com exceção do bolo e poucos docinhos pra mesa do bolo, acredito, pois tinha lá nessa festa) mas os convidados podem comprar bebida e comida lá se quiserem. Achei a ideia ótima, pois fica mais barato pros pais e principalmente pras crianças maiores os pais podem ficar sentados conversados e as crianças largadas lá nos brinquedos pois o local é fechado. Eles tem uma área para crianças pequenas também, com chão acolchoado e brinquedos menores (incluindo escorrega), onde o Lucas ficou mas eu tinha que ficar colada nele porque tinham muitas crianças maiores que iam pra esse espaço dos pequenos e escalavam, jogavam brinquedos, etc, tornando o local mais perigoso pros pequenos. Eles também tem banheiro prós pequenos, fraldário, enfim, achei o local bem legal para crianças maiores de 2 anos, se bem que acho que uns 4-5 anos seria a idade ideal. Seguem algumas fotos do local:






Pelo que eu já ouvi falar, aqui não existe o conceito do Brasil de festa infantil com buffet pros adultos. A festa normalmente é pras crianças e tem comida pra elas, os adultos que se virem. :)  Tem vários playlands e play centres espalhados pela cidade, e a maioria vc pode pagar pra entrar num dia normal ou reservar para uma festa de aniversário (esse site aqui tem uma ferramenta de busca por cidade, idade, etc). Eu só acho terrível as opções de comida e a tal da lolli bag que também é moda aqui (um saquinho de doces, daqueles mais porcaria possíveis, que dão pras crianças no fim da festa).
Outra opção para festa infantil é alugar o espaço e levar a comida/bebida/decoração. Muitas igrejas e órgãos da prefeitura alugam salões para festas. Ou ainda fazer a festa no Sydney Aquarium, no Sydney Wildlife, no Sky Zone (com muro de escalada), no AMF (com boliche e laser tag). Esses sites aqui, aqui e aqui trazem boas opções.

 Eu ainda estou entrando nesse mundo, rs, vamos ver como vai ser quando o Lucas ficar maior.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Festa de aniversário em parque

Já devo ter falado aqui no blog que uma coisa que amo na Austrália são os inúmeros parques públicos, inclusive fiz um post relativamente recente com os meus preferidos (aqui). Agora que nosso canguruzinho fez um ano, nada mais natural do que fazer sua festa de aniversário num parque.

Inicialmente cabe esclarecer que as festas de criança aqui são muito diferentes do Brasil. Normalmente é tudo muito simples, íntimo para poucas pessoas e dura pouco, no máximo 3hrs. Acho isso o máximo, até porque nunca entendi o porque da grandiosidade das festas infantis que são mais para ao adultos que para os pequenos. Ah, e todo mundo chega na hora! No nosso caso eu tinha arrumado tudo mais cedo e fui em casa pegar o resto das comidas e o Lucas, e acabamos nos atrasando 15 minutos. Quando cheguei na festa já tinham vários convidados lá, gafe total. Claro que teve gente que chegou mais tarde, até porque com bebe pequeno muitas vezes acontecem imprevistos, mas atrasos não são geralmente bem vistos não. Fora que a festa já dura pouco, se o convidado se atrasar muito acaba perdendo tudo, né.

Já que tenho vários amigos com bebes fazendo 1 ano, além do grupo de mães que participo, desde outubro que os fins de semanas tem ficado lotados de festas infantis. Algumas foram pra mais gente (umas 50), mas outras bem íntimas com no máximo 15 pessoas. Em comum o fato de que todas foram ou em parques ou no quintal de casa. Quanto as comidas servidas varia muito, já fomos em festa vegana em que só tinha obviamente comida vegana (o Lucas absolutamente ama tofu e salsicha vegetariana! A minha amiga vegana até brincou que ele devia ser vegano, mas acho que não porque ele demonstra o mesmo entusiasmo pra comer uma asinha de frango. haha), festa onde só tinha 1 opção de comida: o tradicional churrasco australiano com salsicha servida num pão de cachorro quente (sausage and roll, como eles chamam aqui), festa que foi com o tema de “tea party” então foram servidas só comidinhas de chá da tarde como canapés, mini sanduíches, cupcake.

Decoração é quase inexistente nas festas infantis que fui, no máximo umas bandeirinhas penduradas. A não ser, claro, que a festa seja de brasileiros, aí normalmente tem um tema e é bem decorado, além da grande variedade de comidas. Mas ainda assim nada no padrão brasileiro, diga-se de passagem, é tudo no parque e muito simples preparado pelos próprios pais.

Pra festinha do Lucas eu resolvi fazer tudo eu mesma, da decoração as comidas. A decoração fui fazendo meses antes, aos poucos, até porque como escolhi música como tema, quis fazer também instrumentos musicais pras crianças. Já as comidas me deu um trabalho surreal… Eu quis fazer eu mesma porque queria que tivesse só coisas que o Lucas pudesse comer, ou seja, saudáveis com pouco sal e de preferência zero açúcar. Ele ama comer e eu não queria ficar impedindo ele de pegar o que quisesse na mesa na própria festinha, mas ao mesmo tempo não queria ir contra a alimentação saudável que temos em casa. Ou seja, nada de coxinha, fritura, brigadeiro e afins. O problema foi que a lista de convidados saiu do controle e no fim tínhamos 40 adultos + 15 crianças. Fiquei até com medo do cardápio que eu tinha preparado não dar pra todo mundo, mas no final correu tudo bem.

O menu ficou assim: empanadas de carne moída, sanduíches de queijo com presunto/pasta de ovos/ricota com tomate, pão de queijo, muffin de banana, cookie de coco e um grande prato de frutas com tangerina, morango, frutas vermelhas, kiwi, melão e uva. De bebida: suco de melancia, suco de laranja e água. Foi uma delicia ver as crianças se esbaldando com as frutas frescas e os cookies saudáveis.
Um dos problemas de fazer festa no parque é a imprevisibilidade do tempo. Em algumas festas que fui teve chuva fina, tempo nublado, e uma delas teve que ser transferida de emergência pra uma casa porque chovia torrencialmente. Então claro que eu estava tensa com a festinha do Lucas, até porque no começo da semana a previsão era de 60% de chance de chuva. Mas no decorrer da semana foi mudando e acabou fazendo um dia lindo de sol. Mas aí veio outro problema: o sol forte e calor. Por sorte conseguimos pegar emprestado com amigos 2 tendas grandes, que somadas a um umbrelone que tenho cobriu bem as mesas de comidas e bebidas. Mesmo assim foi meio problemático manter as crianças pequenas fora do sol, e o Lucas ficou meio incomodado com o calor (nem parece carioca esse menino, odeia sol e calor. rs). Mas nada muito ruim ou que estragasse a festa.

Quanto aos presentes, aqui também se dá, mas é absolutamente normal dar algo simples e barato como um livro que custe uns $15, ou um brinquedinho simples no mesmo preço. Claro que tem gente que dá coisa mais cara, mas não é necessário.

Existem outras opções de festa infantil, claro, tem alguns salões (normalmente da prefeitura) pra alugar (mas só aluga o espaco físico mesmo, vc é que tem que fazer toda a decoracao e levar as comidas), tem festas em lugares temáticos, mas como o Lucas ainda é pequeno não cheguei nesse universo. Certamente para festa de 1 ano eu acho que o melhor mesmo é fazer em casa (se o tamanho permitir) ou num parque, até porque a grama é a melhor opção pros bebes que ainda engatinham ou estão começando a andar.
 
Pra finalizar, algumas fotos da festa:








sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Viagem para Fiji

A primeira segunda de outubro é feriado do dia do trabalho em NSW. Um dos pouquíssimos feriados por aqui, como vc pode ver pela tabela abaixo:
 

 
Eis que calhou do Thiago ter direito a um dia off no trabalho (a empresa dele criou o “well being day off”: 1 vez a cada trimestre o funcionário pode tirar um dia off para relaxar) e conseguir tirá-lo no dia seguinte ao feriado. Como eu não trabalho terça nem quarta, era a oportunidade perfeita para viajarmos. Pensamos em ir pra Perth, mas as passagens aéreas estavam caríssimas além do que queríamos conhecer um lugar novo. E aí me deu uma louca e falei: vamos pra Fiji!
 
Fiji é o destino internacional mais perto de Sydney, são só 3.5hrs de vôo na ida e 4.5hrs na volta. Não é um destino barato como a Tailândia ou a Indonésia, mas é um vôo bem mais curto e um destino bem mais child friendly. Sim, porque apesar de ter muita gente que viaje pra Tailândia e Indonésia com bebes, eu sinceramente não queria ter todo o trabalho e ficar me preocupando com a qualidade da comida e da água. Fora que com um bebê hiperativo de 10 meses, um vôo longo seria um suplício, já não bastam as traumáticas idas ao Brasil. rs
 
Então em menos de 3 dias fiz minhas pesquisas, entrei em contato com a Flight Centre (agência de viagens bem famosa aqui na Austrália) para fazer a cotação dos pacotes, decidimos o hotel e vendemos um rim pra pagar a viagem. haha Brincadeira, não é tão caro assim, no site da Travel Online dá pra fazer a cotação completa de hotel + vôos e ter uma ideia do preço.
 
Ponderei muito sobre qual ilha ficaríamos. Fiji é composta por 333 ilhas tropicais, sendo que duas ilhas principais são: 1) Viti Levu, onde fica a capital do país (Suva) e o aeroporto internacional (Nadi) e 2) Vanua Levu. Ouvi muito boas recomendações de ilhas como Castaway, Mana Island, Plantation Island, dentre outras. Mas todas essas ilhas requerem um transfer de carro ate o porto + um transfer de barco, o que seria inviável com o meu pequeno que odeia ficar sentado por mais de 20 minutos. Fora que eu também preferia ficar na ilha principal e ter mais infra-estrutura em caso de uma emergência. O problema de ficar na ilha principal é que muitos hotéis/resorts ali não tem praia privativa ou tem praia mas com água turva ou a praia é de pedras, enquanto que nas outras ilhas menores as praias normalmente são mais paradisíacas com água cristalina e areia branquinha.
 

Bom, paciência, não dava pra ter tudo e também não me adiantava uma praia paradisíaca se de 10-4 eu tinha que evitar o sol pro Lucas não pegar uma queimadura.
 
Depois de consultar o grupo de “Mães Brasileiras na Austrália”, do qual participo no Facebook, o resort mais indicado na ilha principal era o Shangri-la Fijian Resort, que fica ao sul da ilha principal e a 1.5hr de carro do aeroporto.
 
Fechamos um pacote de 4 noites com café da manha incluído, num “Superior Ocean View Room” que era simplesmente divino! O quarto era imenso, eles colocaram um berço portável super grande e confortável, mais o sofá, uma mesa, um rack com a televisão, um armário de 4 portas, um frigobar, a cama king (ou extra king, porque era gigante) e ainda tinha espaço de sobra pro Lucas engatinhar a beça. Fora a varanda de frente pro mar e o banheiro imenso com chuveiro + banheira separada. Os únicos problemas do quarto era que ficava no segundo andar (mas tinha rampa pra subir com o carrinho) e numa ponta mais afastada do resort, que é gigantesco, então caminhávamos uns 10 minutos pra acessar a piscina principal, os restaurantes e a recepcao. Por outro lado na nossa ponta do resort ficava uma piscina de borda infinita de frente pra praia, que sempre ficava mais vazia e era a nossa escolha normalmente, mesmo com o Lucas (até porque mesmo na piscina infantil ele não ia poder ficar sozinho porque ainda é muito pequeno, então era melhor ficarmos na piscina de adulto mais funda pra nós e melhor pra sergurar ele).
 
A viagem foi maravilhosa, o Lucas aproveitou tubos, explorou tudo que ele podia e mais um pouco. As únicas 2 reclamações que eu tenho quanto ao resort são: 1) a comida é cara e bem mais ou menos, tirando o café da manha que era divino e muito variado; 2) apesar do resort ser muito child friendly (eles tem até um kids club onde os pais podem deixar as crianças de 4-12 anos por quantas horas quiserem, de graça, enquanto vão aproveitar o resort ou fazer algum passeio) não tinha muito entretenimento pra bebês. Nem no kids club tinha um tapete macio ou um espaço com livros e brinquedos para bebês, então na hora do sol a pino acabávamos ficando no quarto com o Lucas. O resort tem também serviço de babá muito barato ($25 dólares por 3 horas), mas que não usamos.
 
Vou fazer uma lista de algumas dicas e ao final coloco algumas fotos da viagem.
 
- eu morria de medo do Lucas pegar uma infecção estomacal com a água ou comida, então levei papinha pronta para todos os dias e 1 litro de água na mala de mão (pode levar líquido e comida na mala de mão se for para o bebê), e quando chegamos lá o transfer do aeroporto para o hotel parou num mercadinho de beira de estrada e eu aproveitei pra comprar mais uns 7 litros de água. Não satisfeita eu lavava as garrafas antes de abrir e ainda fervia a água na ketler que tinha no nosso quarto antes de dar pro Lucas. Pode parecer excessivo, mas ouvi muitas histórias de criança que pegaram infecções horrorosas e eu já tive minha cota de doença com o Lucas. Ele felizmente não pegou nada, apesar de no ultimo dia ter ficado doente, mas por conta de um maldito vírus de hand foot mouth desease que ele pegou na creche antes de viajarmos. Mas nada muito sério, só nos fez passar o dia no quarto pra não cansar muito ele.
Ah, não somos mais freak com esterilizar nada do Lucas, então em Fiji só levamos uma escova para lavar as mamadeiras e um detergente liquido.
 
- o Lucas sempre comeu papinha pronta de vez em quando, quando viajávamos ou numa emergência, apesar de 90% das refeições eu fazer em casa. E ele sempre comeu tranquilo as papinhas prontas, mesmo as da Nestle quando estivemos no Brasil e que são muito piores que as papinhas daqui. Entretanto, justo na viagem pra Fiji ele resolveu odiar papinha pronta e se recusar a comer! E desde então o ódio dele a essas papinhas só aumenta a ponto dele fazer ânsia de vomito se insistimos. Eu fiquei desesperada, porque não queria dar comida de adulto pra ele com muito sal ou pimenta, mas também não podia deixar ele fazer greve de fome. Aí o jeitop foi improvisar: quando íamos almoçar ou jantar eu pedia um prato de algo que ele pudesse comer comigo (um nhoque, ou legumes refogados) e se íamos comer no buffet era mais fácil porque tinha frutas e pão sempre. No buffet tinha também “kids meal”, que achei bem caído porque todo santo dia era espaguete bolonhesa. Mas um dos jantares ele comeu isso mesmo. O café era a hora mais tranquila, pois tinha muita coisa que ele come: iogurte, frutas, weetbix (um cereal australiano), pão, omelete, etc. Mas eles não deixavam levar nada do restaurante, então o lanche da manha tinha que ser papinha pronta mesmo.
Ah, e vc consegue comprar comida de bebê, fralda e artigos de primeira necessidade em Fiji, seja na cidade ou dentro do próprio resort, mas claro que muito mais caro e sem muita opção de marcas, então melhor levar tudo na mala mesmo.
 
- não precisa de visto nem vacina específica pra entrar em Fiji se vc for cidadão australiano ou residente permanente na Austrália.
 
- no pacote que fechamos com a Flight Centre incluía o transfer do aeroporto para o hotel. Nós fizemos questão de pedir uma cadeirinha de bebê e pagamos $24 fijian doláres extra por ela. Mas sinceramente lá em Fiji eles estão pouco se lixando e até tentaram nos convencer a ir sem cadeirinha mesmo porque não precisava. Nós insistimos e nos deram direitinho, mas é bom reservar com antecedência porque eles não tem muitas cadeirinhas disponíveis. Sei que no Brasil não se é muito rigoroso com isso e nós mesmos andamos várias vezes de táxi no Rio com o Lucas sem cadeirinha porque não tinha como ficar colocando em cada táxi que pegávamos, mas na Austrália nem pensar, nenhum táxi vai levar um bebê sem a cadeirinha. E em Fiji como o transfer tem essa possibilidade nós insistimos porque convenhamos que a segurança do bebê vem em primeiro lugar, né? Ah, e as estradas que pegamos até o hotel eram bem ruins e o motorista andando mais rápido do que estamos acostumados aqui na Austrália, fora as ultrapassagens perigosas na estrada com uma única pista, bem conhecido de quem mora no Brasil mas impensável na Austrália.
 
- não sei se já comentei aqui no blog, mas na Austrália NINGUÉM toca em criança sem autorização dos pais. Até pra me ajudar a sair com o carrinho do trem a maioria das pessoas pergunta antes se quero ajuda, não sai metendo a mão no carrinho (com exceção dos imigrantes, uma vez uma louca quase virou o carrinho porque foi levantá-lo sem me pedir e além de eu não precisar de ajuda, ela ainda levantou o carrinho demais). E isso é muito enraizado aqui e difícil de entender pra muitos brasileiros já que nós temos uma cultura mais calorosa (ou invasiva, dependendo do ponto de vista. haha). Só que quando vc vai pra Fiji, pode esquecer essa regra de etiqueta com crianças. Eles amam bebê e saem pegando sem nem pedir autorização. Perdi as contas das vezes em que pegavam o Lucas no colo, as vezes até tirando dos meus braços, ou que o beijavam sem que eu tivesse nem tempo de protestar. Até no aeroporto quando passávamos pela alfandega em Fiji, ao invés de estarem prestando atenção no que tínhamos na mala e no raio-x, os funcionários estavam era disputando pra ver quem pegava o Lucas no colo. Confesso que me incomodou bastante, mas não tinha muito o que eu pudesse fazer na maioria das vezes.
 
Bom, acho que já escrevi demais. Seguem abaixo algumas fotos da viagem:

 Esse mapa é só do resort! Ele fica numa pequena ilha, mas é um mundo lá dentro.



Vista aérea da piscina principal e a piscina das crianças a direita.


Nosso quarto era bem parecido com esse.
 




“Cadê minha comida??”


 


 

sábado, 19 de setembro de 2015

Chocolaterias


É fato público e notório que eu amo doce. Especificamente chocolate. Sou do tipo bem compulsiva mesmo, de comer todo dia. Não como muito, sou até bem controlada, mas como com frequência.

Quando vim pra Sydney, a primeira coisa que descobri é que a maioria das lojas de doces daqui são uma bosta. Tudo parece lindo, mas não tem gosto de nada. Hoje em dia eu até aprendi a selecionar melhor e dificilmente erro, porque se tem uma coisa que odeio é desperdício de caloria – só como algo muito calórico se for realmente imperdível, senão to dispensando.

Se por um lado os doces daqui não são tão saborosos quanto aos do Brasil, por outro os chocolates são infinitamente melhores! No Brasil se vc quiser comer um chocolate de mais qualidade vc paga muito caro por isso. Não que eu não goste do tradicional diamante negro ou serenata de amor, mas falo de chocolateria mesmo, tipo a Kopenhagen. Já aqui vc acha chocolate de qualidade barato no mercado e ainda tem as 3 perdições que falo mais adiante.

No início minha paixão era o famoso Tim Tam, mas agora já enjoei. Minha atual paixão é o Maltesers, esse chocolatinho aqui:
 
Outros 2 paixões são o caramel slice e o mud cake. O primeiro eu até evito comer na rua pois tem muita porcaria por aí, então faço em casa – quem quiser a receita, minha preferida é a desse site aqui. Já o segundo compro a mistura pronta no supermercado (a do Coles é a melhor) e faço em casa o bolo de chocolate molhado com cobertura. E tem ainda o brownie (que também tem mistura pronta no mercado), ai, ai…

 


 
Quando vou comer doce na rua, geralmente opto por um cheescake se for na Gloria Jean (cafeteria) ou num restaurante, ou então vou nos 3 lugares da perdição:


O primeiro lugar dessa lista que visitei quando vim a Sydney ainda a passeio foi o Lindt Café no Darling Harbour. O que é o chocolate quente deles?? Vem assim como na foto abaixo: a jarra de leite separada da jarrinha de chocolate líquido e daí vc mistura na sua xícara. Fora os doces maravilhosos que eles tem no cardápio. Só prepara o bolso que não é nada barato: o chocolate quente, por exemplo, custa $7.5, quase o dobro que o de uma cafeteria qualquer.
 

 


A segunda paixão foi o Max Brenner, tradicional loja de chocolate que começou em Israel e se espalhou pelo mundo (eles tem filiais nos EUA, Rússia, Japão, Singapura e Coréia), sendo que a maioria das filiais estão localizadas na Austrália.

O chocolate quente deles também é de matar, além das diversas sobremesas a base de chocolate (destaque para o fondue de chocolate da foto abaixo e o crepe de banana que são divinos!).

 
 
 
 


Last but not least, achei minha alma gêmea. Trata-se de uma chocolateria australiana que mistura chocolate com churros. Sério, é um absurdo de tão bom! O churros aqui não vem com o recheio dentro, mas sim do lado e vc “molha” o churros no recheio que escolheu. Eu estou tentando ficar um pouco afastada porque tava brabo, batia ponto lá toda semana. Quando o Lucas era recém nascido, então, eu ficava entediada de ficar em casa e minha diversão era ir com ele no shopping perto de casa pra comer churros. Agora até que dei uma parada com o vício, mas só de escrever esse post me lembra que tenho que voltar lá! Ah, o Thiago adora os chocolates quentes/moccha de lá que vem com pimenta e outras doideras. Saca as tentações:






quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Parques em Sydney


Só pra dar uma pausa nos posts de comida (tá monotemático o blog, eu sei, mas é que não sei o que me deu, acho que foi a gastrite que me acometeu semana passada e me fez parar de comer e agora que voltei ando numa fome desenfreada pra compensar o tempo perdido. haha) hoje vou falar sobre parques. :)
Se tem uma coisa que australiano gosta é ir pra parque. Pega um dia de sol (nem precisa estar quente) e estarão todos lotados de famílias fazendo churrasco, festas, gente fazendo esporte, deitado na grama, etc. Isso é o que eu mais sinto falta no inverno: poder ir pra um parque passar algumas horas na grama. Como finalmente o tempo está esquentando, está aberta a temporada de parques! Agora com o Lucas vai ser ainda melhor, pois é sensacional vê-lo explorando o mundo. Como diz o Thiago, ele não para quieto um minuto em casa, mas coloca ele na grama que o meu pequeno explorador fica um tampão analisando as folhas/gravetos.

Aí vai a minha lista de parques preferidos:

Já falei sobre ele nesse post aqui. Atualmente é um pouco longe pra nós, mas sempre que vamos prós lados da City paramos por lá pra um passeio.

 
No coração da City, já até falei no blog aqui, sedia vários eventos como cinema ao ar livre, festa de reveillón – também já falei sobre ambos no blog aqui e aqui.

Foi lá que fizemos nossas fotos na gravidez, abaixo:


 
Esse parque é uma graça: com vista para o George River, com um gramado grande, churrasqueiras, uma piscina pública, um ótimo restaurante/café na beira do rio (Blackfish Café &Grill) e de quebra pertinho tem um pub (Como Hotel) que fica num prédio histórico e tem um restaurante lindo no segundo andar com muito boa comida. Melhor impossível, né? Se tudo der certo faremos a festinha de 1 ano do Lucas nesse parque. 


 
O Café na beira do rio:

 
O restaurante histórico:


 
4) Prince Edward Park em Woronora
Esse parque é nosso xodó. Talvez porque ele nunca fique muito cheio, talvez pelo rio que o corta ao meio, talvez porque simplesmente simpatizamos com ele. Mas o fato é que estamos sempre por lá pra sentar na grama, tomar um café, andar de caiaque (Thiago tem um inflável, só quero ver agora carregarmos ele junto com todas as tralhas de bebê que sempre lotam nosso porta-malas…).  Seguem as fotos:




 
5) Cronulla Park

Cronulla tem vários parques legais como o Dunningham Park ou o Gunnamatta Park (esse último com muitas churrasqueiras e até um galpão coberto de frente pra baía que pode ser alugado para festas), mas o que eu gosto do Cronulla Park é que além de terem vários restaurantes/cafés em volta, da grama vc tem vista pra praia de South Cronulla. E nada melhor que unir parque com praia, né?



 
6) Royal National Park
Claro que esse post não poderia terminar sem o pai dos parques, o monumental Royal National Park. São 15 mil hectares de muito verde, com direito a uma grande área de piquenique com churrasqueiras, lago, enorme gramado, e no decorrer do parque existem também inúmeras praias, trilhas, enfim, tem muita coisa pra explorar por lá.
Um detalhe: se for um dia de sol e calor, é bom chegar bem cedo porque muitos dos acessos as praias fecham quando atinge um certo número de carros lá dentro, além do transito brabo que vc vai pegar pra atravessar o parque de carro.